terça-feira, 30 de março de 2010

Carcinoma.



Como o último cigarro, fumado com todo o prazer e com o sabor mais amargo e duradouro. Fiquei somente com as pontas, como um cinzeiro, usada quando lhe era conveniente. Como se não bastasse virou fumaça, deixando impregnados meus cabelos, dedos, boca, poros, pulmões e coração. Tudo isso com o meu consentimento e cônscio do curso e rumo dos fatos. Mas posso concluir que de um câncer não sofrerei, pois descobri que o vício era efémero e banal.

Um comentário:

  1. e oito aonos depois, e quaze vilte mil cigarros fumados decidi parar de fumar
    Realmente os dedos ficam fedendo.........
    Mas é tão bom !!!!!

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