quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Melodrama!


Nesse momento a angústia toma conta de mim. Essa angústia vem do silêncio, do vazio que sinto quando percebo que as coisas boas que vivi, só pra mim, só para mim são efêmeras. Para ser mais sincera, me sinto perdida. Mas existem alguns babacas por aí dizendo que para se encontrar é preciso se perder. É, talvez a babaca aqui esteja no caminho certo!!

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

"Um coelho branco é tirado de dentro de uma cartola. E porque se trata de um coelho muito grande, este truque leva bilhões de anos para acontecer. Todas as crianças nascem bem na ponta dos finos pêlos do coelho. Por isso elas conseguem se encantar com a impossibilidade do número de mágica a que assistem. Mas conforme vão envelhecendo, elas vão se arrastando cada vez mais para o interior da pelagem do coelho. E ficam por lá. Lá embaixo é tão confortável que elas não ousam mais subir até a ponta dos finos pêlos, lá em cima. Só os filósofos têm ousadia para se lançar nesta jornada rumo aos limites da linguagem e da existência. Alguns deles não chegam a concluí-la, mas outros se agarram com força aos pêlos do coelho e berram para as pessoas que estão lá embaixo, no conforto da pelagem..." O mundo de Sofia - Jostein Gaarder

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Quero mais!

Estou aqui, sentada, olhos arregalados, boquiaberta, pálida, revivendo doces momentos, imersa em minhas lembranças, perdida entre meus anseios e devaneios, ou seja, AMARELA. Será mesmo um problema querer sempre mais? Tenho certeza que não! Se não for para ser intenso... ESQUEÇA!!

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Interrogações passageiras!

Tem certos momentos que sinto vontade de sumir, desaparecer, virar fumaça, escafeder, visto a intransigência e a ignorância vertendo pelos poros daquele que amo e admiro. Talvez fosse melhor mesmo alçar vôo. Deixar para trás todo o conceito de vida correta, regida por linhas duras que um dia alguém inventou como sendo o “ideal”. E chego a conclusão que tudo isso foi jogado na nossa cara e em nossas costas indiscriminadamente, e, sinceramente, é tudo uma farsa, é tudo enganação. Ou estou enganada?

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Momento passado.... bem passado!


Desanimada... Agora sei, que os boatos eram fatos ocorridos e os rumores de desocupados, eram a minha intuição captando as vibrações dos acontecimentos. Assim estampam as manchetes, amargando minha boca e inundando os meus olhos. Digo, então, com o peito oprimido e um nó na garganta, que serei sua amiga. Deseje-me boa sorte, para que eu seja também afortunada pelos jornais da vida, que eu desejo-lhe excelentes frutos para o seu belo pomar. Cuide-se, porque crianças geralmente fazem xixi na cama e não quero te ver molhado. Essa sou eu, piegas, ácida, intuitiva e profunda. Sorriso de menina carregado experiências e desventuras.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Tentativa de auto-análise!

Sonhos, fantasias e devaneios, consequente escapismo, a fuga do mundo e o ar vago, caracterizam uma parte da minha personalidade, assim como a enorme empatia que sinto pelos desfavorecidos, sou capaz de grandes sacrifícios para ajudar as pessoas, em especial, aquelas mais próximas. Mas nem tudo são flores e belos frutos, como todo o bom ser humano, feito de carne e osso, acabo cometendo o maior dos erros, esperar o retorno. Sei, eu sei que é errado, fazemos o que temos que fazer e ponto final. Mas, você aí, nunca esperou nada em troca? Duvido. Isso está em nossas entranhas, uns mais outros menos, sou um meio termo, pelo menos nessas circunstâncias. Minha sensibilidade é imensamente aflorada, percebo ao meu redor e dentro de mim, um mundo além do concreto, além do real. E pode ter certeza que é aí que costumo estar com frequência. Percebo as pessoas, seu ânimo e tomo isso pra mim, como num vampirismo instantâneo, onde a ajuda, a conversa, a busca pelo entendimento, surgem espontâneamente. A visão é ampla, fixa no horizonte, onde pequenos detalhes pouco me interessam. Confesso distração em alguns momentos, com os olhos arregalados fixados em um ponto, perecendo que apertaram o OFF. Desligadíssima. Zumbi total. Adoro a noite. Funciono à noite. O ambiente noturno me fascina. Bares, músicas, meia-luz, barulho de copos, aquele burburinho, cores, cheiros, olhos, um mundo meio irreal, fantasioso, a ponto de esquecer o lado de fora por um bom tempo. Adoro mágica. Seria vendedora somente de produtos bizarros, posso ser poeta, cineasta (porque almejo uma outra existência e outra ordem), literato (porque relato a vida e meus sentimentos, ou a falta deles), música, dançarina, santa, louca e médica. Hoje sou arquiteta e respiro esse mundo fascinante. Às vezes meio “saltimbanco”, confesso, sem saber muito bem como andar e para onde ir, seguindo sempre a minha intuição e sensibilidade. No geral, lítica, incompreendida e sentimental ao extremo; feminina, lânguida, remota e um pouco distraída; e por aí vai...

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Monotonia!


De frente para o mar, observando atentamente sua movimentação suave sob a luz do luar. Penso, penso, penso. Penso em mim. Sinto, sinto, sinto. Sinto a brisa da liberdade batendo branda e intensa em minha face. E como tudo parece mais claro e fácil. Geralmente não estou acostumada a me sentir assim, completamente liberta, sem cobranças, horários, olhares, preconceitos, obrigações e por aí vai. Sabe aquele peso nos ombros? Nesse momento não sei o que é isso. Nesse momento sou só mais uma rélis mortal observando os caminhos sinuosos da vida, os atalhos da mente e as trilhas do coração. E é fato, fato, fato. Fato que surjam inúmeras perguntas, com a certeza que a maioria não possuirá respostas concretas. Mas se obtivéssemos respostas concretas para tudo, estou certa de que nada teria graça e nem valor. Por isso, valorizo a minha graça. Embora, antes de chegar aqui não pensasse exatamente assim ou nem tivesse pensado por esse ângulo. Mudanças, mudanças, mudanças. Necessito sempre de estar mudando, mudando de sentimentos, paixões, humor, cabelo, estilo... Não absorvo a ideia de ser congelado por toda uma vida. Que monotonia, hein!?!