quarta-feira, 28 de abril de 2010

Monotonia!


De frente para o mar, observando atentamente sua movimentação suave sob a luz do luar. Penso, penso, penso. Penso em mim. Sinto, sinto, sinto. Sinto a brisa da liberdade batendo branda e intensa em minha face. E como tudo parece mais claro e fácil. Geralmente não estou acostumada a me sentir assim, completamente liberta, sem cobranças, horários, olhares, preconceitos, obrigações e por aí vai. Sabe aquele peso nos ombros? Nesse momento não sei o que é isso. Nesse momento sou só mais uma rélis mortal observando os caminhos sinuosos da vida, os atalhos da mente e as trilhas do coração. E é fato, fato, fato. Fato que surjam inúmeras perguntas, com a certeza que a maioria não possuirá respostas concretas. Mas se obtivéssemos respostas concretas para tudo, estou certa de que nada teria graça e nem valor. Por isso, valorizo a minha graça. Embora, antes de chegar aqui não pensasse exatamente assim ou nem tivesse pensado por esse ângulo. Mudanças, mudanças, mudanças. Necessito sempre de estar mudando, mudando de sentimentos, paixões, humor, cabelo, estilo... Não absorvo a ideia de ser congelado por toda uma vida. Que monotonia, hein!?!

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