quinta-feira, 22 de abril de 2010

Aaaah a saudade...



Saudades. Saudades daquele que um dia me olhou sem preconceitos, que me aceitou exatamente como eu sou, que me abraçou como se fosse preciosa, que me beijou como se fosse uma rosa. Saudades de me ver em suas pupilas dilatadas, da sua cara amassada pela manhã, observar suas cores, de sentir seu cheiro de menino homem. Saudades de perder meus dedos entre seus cabelos, de entrelaçar nossas pernas, de rir sem parar das nossas idiotices, da conversa séria e dos planos para o futuro. Saudades de passar horas ao seu lado somente no silêncio, o silêncio que cala as línguas, mas não os sentidos, sentimentos e sensações. Saudades da leveza juvenil que possuímos, de cantar, de dançar, de correr, de brincar, de simplesmente saber ser feliz. Ainda te tenho, ainda te espero e sou só saudade. Saudades desse desconhecido...

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